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Inovação tecnológica - impactos no negócio e integração entre CFOs e CIOs

  • Por Sergio Wuensche
  • 19 de dez. de 2019
  • 2 min de leitura

Li o post "Deloitte CFO Academy - 3 ações que todo CFO moderno deveria tomar imediatamente" de autoria de Loïc Hamon, Sr. IT Manager na GE. Muito oportuno o post, no que diz respeito à interação do CFO com a área de Tecnologia da Informação, sob três prismas: Inovação, Comunicação e Economia Digital. Abordei alguns aspectos no artigo anterior “Velocidade das mudanças tecnológicas e seus impactos na gestão empresarial”.

Minha visão sobre cada um dos três pontos que ele menciona, sob a ótica do CFO:

Inovação

A inovação deve permitir que se incorporem novas tecnologias ao negócio, seja para estreitar a relação com os colaboradores, clientes e fornecedores, através de aplicativos móveis, ou mesmo criar “quick wins” para tornar a gestão mais dinâmica e transparente, como “dashboards” para dispositivos móveis (smartphones e tablets). Outro exemplo é o aproveitamento de funcionalidades já disponíveis no mercado na rotina diária da empresa, como a assinatura digital para aprovação de documentos e pedidos com token em dispositivos móveis, bem como o uso de Big Data Analytics para identificar padrões de comportamento na indústria, em clientes e fornecedores, usando a mesma como ferramenta de suporte ao planejamento estratégico.

Comunicação

Seminários internos de curta duração poderiam aproximar os dois mundos, abordando os temas relevantes de cada área. Pegando o gancho de EBIT x EBITDA, Finanças poderia ministrar um workshop de “Finanças para Não-Financeiros”, com ênfase para os aspectos onde TI é diretamente envolvida: CAPEX, OPEX, indicadores-chaves básicos, como liquidez, endividamento, margem, EBIT, EBITDA, lucro líquido e geração de caixa. Em contrapartida, TI falaria a Finanças sobre os principais aspectos de “Compliance” de TI quanto à segurança de informação e de redes, ITIL, COBIT, além dos aspectos das tecnologias disruptivas mencionadas por ele no post.

Economia Digital

Além dos conceitos de Internet das Coisas (IoT) e seus impactos nas corporações, seria interessante trocar idéias sobre inovações que estão surgindo com as FinTechs, afetando meios de pagamento, transações B2C e B4B, além de outros elementos que podem mudar o modelo de negócios nos próximos cinco anos, como AI, Bitcoins & Blockchains, Impressão 3D, Biotecnologia, Robótica, para citar apenas alguns.

Além dos pontos acima, temos hoje em escala crescente os aspectos de tecnologia sob demanda na nuvem, sejam eles softwares (SaaS), plataformas (PaaS), infraestrutura (IaaS) e outros “XaaS” que estão surgindo, além das opções de outsourcing já existentes, que poderão auxiliar na otimização do caixa em um momento de recursos tão escassos, fazendo o "shift" de CAPEX para OPEX, a ser pago somente quando utilizado.

Tais aspectos devem ser explorados em conjunto, de modo a ajudar o CFO na escolha das melhores opções para a empresa no momento da elaboração do orçamento. Loïc menciona, ao final de seu post, que tratará de IoT em um post futuro. Conhecendo a capacidade de inovação da GE e o universo que IoT pode abranger, dada a pluralidade de negócios da empresa, estarei atento às novidades.

 
 
 

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